sábado, 27 de outubro de 2012

O Leviatã - Resumo


O seguinte resumo é referente apenas entre os capítulos XVII a XX:

Capitulo XVII – Das causas, geração e definição de um:
Hobbes inicia a construção de sua ideia sobre Estado ao relacionar que o fim último (morte) é o proposito de todos os homens conforme as leis da natureza. Por isso é comum aos seres buscar a conservação da vida e a paz, assim abandonando a condição de guerra que ocorre quando não temos proteção.
Na sociedade estudada por ele, a única lei realmente válida para se conseguir algo era a força, por isso as pequenas famílias da época viviam em constante perigo, devido a sua aparente fraqueza, o que fazia com que confrontos fossem comuns. Restava apenas, para quem perdia, sua vida e os seus instrumentos de trabalho, pois apesar de tudo, o sentimento de preservação da honra era muita forte para essas pessoas, por isso, crueldade e aniquilação dos meios de subsistência eram evitados.
Seguindo na questão das lutas, é possível pensar que se o número de indivíduos crescesse certamente aquele pequeno grupo não perderia mais. Entretanto, é mostrado que quando a união desses combatentes é formada sem que haja a presença de alguém superior para proporcionar um objetivo comum que corresponda a todos, ela é mais prejudicial do que o primeiro caso, pois as pessoas possuem ideais e alguns sentimentos que são motivo de caos na ausência de liderança.
Assim sendo, é feita uma relação entre a sociedade das formigas e abelhas com a dos seres humanos para poder explicar a influência dos sentimentos citados acima. Quando observadas as relações desses animais percebe-se que pela ausência da razão não se encontra ações movidas na busca de honra, poder, e melhores condições de vida, pois eles não conseguem entender o que seria isso. Contrário a esse estilo de comunidade, estão os homens, que acreditam ser sempre melhor do que a pessoa que os governa, também não fazendo questão de esconder uma possível inveja e causar danos físicos ou morais para conquistarem seus objetivos particulares.
Por isso, Hobbes acredita que apenas a criação de um Estado soberano é capaz de unir as pessoas. Esse governo seria comandado por um único homem ou através de uma assembleia e seria responsável por atender e reunir as demandas de todos os cidadãos pertencentes ao regime. Também é importante frisar que existiriam duas formas de se criar o Estado soberano, elas são, o Estado por aquisição que era constituído por utilização da força e o Estado por instituição, onde as pessoas concordariam em não serem mais governantes de si mesmas em troca plena segurança, e é esse regime que será estudado no capitulo seguinte.

Capitulo XVIII - Dos direitos dos soberanos por instituição:
Os soberanos por instituição são aqueles que são escolhidos por seus povos. E ele é o responsável por agir em nome das pessoas e para elas.
Uma vez cedido esse poder de governar a si mesmo, não é mais possível sem licença do soberano se desvincular dele para ficar novamente independente ou transferir esse direito para outro.
Nesse regime fica instituído que a maioria decidirá sobre quem será o soberano de cada sociedade, e o mesmo ficará incumbido de responder e representar a todos que votaram a favor ou contra ele. O monarca também será o responsável por julgar tudo o que acontecer com o seu povo e deverá visar sempre o que for melhor para todos. Além disso, esse objetivo deverá ter como principal foco a paz.
Compete a esse líder instituir as leis da presente sociedade, assim ele é o único que pode decidir o que cada indivíduo pode e deve fazer, além do que cada um pode ou não chamar de seu, não sendo mais como no estado de natureza, onde cada um detinha tudo, mas o preço por isso era viver em constante conflito, devido a esse poder ser de todos.
O monarca é o responsável por decidir quem poderá auxilia-lo no governo e também por decidir entrar em uma guerra ou não, se isso visar como já dito anteriormente, a manutenção da paz.
Assim sendo, percebe-se ao decorrer do capitulo que o soberano por instituição responde por tudo e todos, a sua honra e dignidade é superiora a dos súditos e seus objetivos devem buscar a paz. Hobbes explica também que o papel do súdito que parece deixar muito a desejar quando comparado ao do soberano seria um preço a pagar para sair do constante estado de guerra.

Capitulo XIX – Das diversas espécies de governos por instituição, e da sucessão do poder soberano:
Nesse capitulo, Hobbes apenas cita as peculiaridades da monarquia em relação a republica e a aristocracia, dizendo que no governo soberano é impossível haver discórdia de pensamentos. Outro fato importante do governo monárquico é que quanto mais relacionado o objetivo pessoal ao publico, maior a chance dele se concretizar, entretanto, o contrário na pode ser considerado regra.
O monarca também tem o direito de escolher o seu sucessor, mas deve se atentar ao fato de que se o mesmo no ato da posse for incapaz de arcar com a responsabilidade (ex. D. Pedro II), o rei deverá escolher alguém de sua confiança para cuidar do futuro soberano e que não tenha ganância de lutar pelo trono na posteridade. Entretanto, quando o rei não deixar explicito quem deverá ocupar o seu cargo, isso deve ser decido através do costume, como costumava ser, por exemplo, o filho homem mais velho.

Capitulo XX – Do domínio paterno ao despótico:
Aqui, Hobbes explica sobre o Estado soberano por aquisição, onde os súditos assumem essa posição por medo de quem agora tem o poder para governar. É encontrada no texto também a informação de que esse monarca pode conseguir o poder de modo hereditário ou despótico.
O modo hereditário representa a sucessão pelos laços de sangue, já o despótico significa que o poder foi conquistado de modo militar, em que o perdedor jura fidelidade ao seu novo senhor/amo por deixa-lo viver, e a partir disso, tudo que o perdedor possui passa para seu novo “dono”.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Serenidade


http://julialarre.files.wordpress.com/2011/08/serenidade-1.jpg?w=500&h=375

  A serenidade, também conhecida como sinônimo de tranquilidade ou paz de espirito é um sentimento importante em todos nós seres humanos. É comum em grandes metrópoles como São Paulo, por exemplo, que as pessoas estejam sempre correndo para ir ao trabalho, buscar seus filhos na escola ou chegar em casa depois de um dia atarefado, mas será que é possível encontrar essa calma em um modo de vida tão intenso?
    Para ao menos tentar responder essa questão é necessário descobrir o que realmente importa para você?
    Só existe essa maneira de se viver?
    Onde essa atitude irá te levar?
  Essas perguntas não foram feitas sem um propósito, ou o titulo desse texto. Elas servem para que possamos refletir sobre o que estamos fazendo em/de nossas vidas, para isso precisamos estar com essa paz já mencionada, mas em meio ao caos provocado por esse mundo que vivemos muitas vezes imaginamos  que essa busca não pode ser completada. Essa afirmação não precisa ser verdade.
   De acordo com uma pesquisa publicada no site Universia, segue link abaixo, as pessoas consideradas  tímidas ou introvertidas possuem uma interessante habilidade para sobreviver, por serem mais reservados eles normalmente pensam mais em suas ações do que a maioria dos demais e, coincidência ou não, também na maioria dos casos são seres muito calmos, mas onde esse autor que vos fala quer chegar com esse fato?                        
   Você não precisa se tornar tímido ou reservado para mudar de postura, para isso existem algumas dicas bem fáceis, por exemplo ouvir jazz ou música clássica em um lugar e momento que considere adequado, eu particularmente prefiro a noite, já se esse não é de maneira alguma seu estilo musical pode tentar uma caminhada ou um cochilo antes de uma decisão importante. 
   Caso considere essa mudança uma atitude muito complicada, você pode arrumar um amigo que já seja assim, para desabafar eles normalmente estão sempre disponíveis e o sentimento obtido depois de uma conversa assim será muito reconfortante para a vida que segue.

Link da pesquisa:
http://noticias.universia.com.br/atualidade/noticia/2012/08/29/962457/10-vantagens-ser-timido.html

Site de jazz:
http://jazz24.org/ - http://v5.player.abacast.com/v5.1/player/index.php?uid=6000

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Supervalorização da futilidade


 Épocas como essa em que estamos passando, mais precisamente, o carnaval, serve para nos mostrar como a mídia aberta, gratuita destrói qualquer esperança de ganho intelectual. Quero dizer, as emissoras tradicionais, que são o grande meio de veiculação de informação abandonam fatos que são relevantes para mostrar "coisas" como Big Brother e horas de programação intermináveis sobre festas populares.
 Dizer que as informações não estão sendo repassadas apenas é muito fácil, mas quais são elas? Vejamos alguns fatos deste inicio de ano:
- Enriquecimento de Urânio no Irã com produção se expandindo no subterrâneo;
- 1 ano do evento conhecido como Primavera Árabe e a continuação dos conflitos;
- Morte de 3.000 pessoas na Síria por regime autoritário;
- Conflitos na Grécia por causa da crise econômica;
- Jovem chinesa de 17 anos descobre indícios para a cura do câncer;
- Debates entre Argentina e Inglaterra para a posse das Ilhas Malvinas.
 Alguém pode dizer que viu alguma dessas noticias sendo veiculadas em alguma emissora, mas responda:
Quantos minutos essa reportagem permaneceu no ar?
Quantos comentários ela recebeu?
Como ela foi transmitida?
Quantas emissoras falaram a respeito?
 Esses são apenas alguns aspectos que devem ser levados em conta quando falamos de um tema como esses, agora usando as mesmas perguntas responda sobre o Big Brother, o Carnaval e o caso Eloá (julgamento de Lindemberg). O julgamento foi importante sim, nada contra ele ser comentado, afinal causou muita comoção nas pessoas quando a tragédia ocorreu, mas será que merecia todo aquele destaque? Se analisarmos que fatos como aquele são corriqueiros e infelizmente parecem fazer parte de nossa cultura, toda aquela repercussão se torna desnecessária ou se não devemos criar um canal que transmita esses 24 horas por dia.
 Essas atitudes como já disse anteriormente só mostram como os meios de informação não dão a minima para o que é realmente de algum valor e se importam apenas com os lucros obtidos através de uma programação pífia para conquistar uma massa que se encontra em uma situação cada vez mais deprimente em relação ao que acontece em sua volta. 

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Carnaval no início do ano

 "Têm 3 semanas que venho em Brasília para trabalhar e nada acontece. E olha que estamos em ano de eleição".
 "Espero que na minha próxima vinda a Brasília tenha alguma porra pra fazer. Ou será que o ano só vai começar depois do carnaval?"
Romário, deputado federal.

  Mais uma vez o Brasil nos surpreende, quem diria que o Romário ao entrar na política poderia querer fazer alguma coisa de verdade? É importante lembrar que esse ano temos eleições e suas afirmações podem ser apenas estratégias de marketing, mas mesmo assim, essa é uma atitude interessante por parte dele.
 Agora, falando em fatos realmente significativos, todos temos que concordar que o carnaval têm suas vantagens, entretanto temos que observar o quanto perdemos com ele em sua forma atual. Por exemplo, é normal ouvirmos a frase "O ano só começa depois do carnaval", essa afirmação prova apenas que as perdas realmente existem. Pensem nos processos que não são realizados, nos produtos que não são feitos, entre outros.
  Por ser aluno eu poderia dizer que existe uma vantagem nisso, as aulas entram em recesso, mas o que muitos esquecem é que esses dias devem ser repostos, e ai surge a pergunta, quando isso acontece? Normalmente essas aulas são ministradas perto do período de férias, julho ou dezembro, isso representa que perdemos em média, dez dias de aula no começo do ano letivo por causa de faltas, descomprometimento e pelo menos mais cinco no período em que elas deveriam ser repostas, pelo mesmo motivo.
 Entretanto, existem pontos positivos no carnaval, o mesmo país que para consegue gerar empregos e renda através da festa, e isso é muito bom para economia, então por que não podemos dar um jeito de ganhar com esse evento sem perder em outros pontos?
 Que tal seria se o carnaval fosse em Agosto, por exemplo? Admito que parece estranho pensar nisso, mas existe um ponto de bom senso nessa opção. Novamente pense, as férias escolares não prejudicam a economia e ao mesmo tempo faz o turismo ferver, então que tal seria aumentar um pouco esse período inserindo a festa carnavalesca, renovando os ânimos das pessoas e ganhando renda com isso?