domingo, 17 de novembro de 2013

Tema: É imoral modificar o próprio corpo?

“Imoralidade é a moralidade daqueles que se divertem mais do que nós” (MENCKEN, H.L., 1988, pg. 219)


Justificar a moralidade das ações humanas têm se mostrado ao longo do tempo ser uma tarefa muito árdua para àqueles que tentam realiza-la. Ao longo de todo o curso foram mostradas várias “regras” para que seja possível agir de maneira moral, mas sem uma definição exata deste conceito, se torna muito complicado ter uma boa justificativa para elas.
Seja essas ações guiadas pela razão, pelas paixões ou por qualquer outra maneira, o que importa é que elas acontecem. Como dito pelo professor em uma de suas aulas, a maioria das pessoas nunca tiveram ou virão a ter uma aula sobre ética e, mesmo assim não deixam de agir.
Entretanto, o objetivo deste texto é discutir a moralidade de se modificar o próprio corpo. Assim sendo, para facilitar o desenvolvimento e o entendimento do ponto de vista utilizado no mesmo, será utilizada a seguinte definição de ato moral: Ação que permite ao indivíduo se sentir confortável, satisfeito com ela e, ao mesmo tempo, não ferir/ prejudicar os direitos das outras pessoas.
Esta será a definição utilizada ao invés de qualquer outra apresentada até então no curso porque é a que me transmite mais segurança para desenvolver o raciocínio que proponho. Assim, buscarei mostrar alguns casos em que esse tema pode ser discutido.
O primeiro assunto será a tatuagem. Essa modificação corporal conhecida mundialmente como “tatoo” consiste na prática de inserir desenhos, pensamentos e outra infinidade de coisas na pele. Sua origem não possui uma data definitiva, mas os maiores indícios datam de um período entre 4000 e 5300 anos.
A tatuagem provavelmente teve inicio com o objetivo de representar os acontecimentos do dia-a-dia, como por exemplo, a caça, algum local que tenha sido visitado ou qualquer outro fato que tenha sido importante. Outra hipótese, aparentemente mais aceita, é que a tatuagem surgiu como um elemento religioso, em que as pessoas tatuadas poderiam estabelecer uma conexão mais profunda com os seus deuses.
Todavia, ela passou muito tempo sendo marginalizada pelas sociedades, em diferentes tempos. Os imperadores romanos, por exemplo, tatuavam seus prisioneiros e escravos para que não corressem risco de ser confundidos com aqueles que eram mais abastados e que porventura estavam presos. Neste caso, a tatuagem pode ser considerada como uma representação de castigo com o objetivo de mostrar um rebaixamento social destes diante dos demais.
Outro caso que pode ter ajudado essa marginalização da tatuagem tem sua origem já no mundo moderno. James Cook, navegador inglês, ao realizar uma expedição na região da Polinésia encontrou um povo acostumado com a ideia de pintar o corpo. Os marinheiros ali presentes gostaram da ideia de tatuar o corpo, pois, acreditavam ter encontrado uma maneira além da memória de guardar os acontecimentos de suas vidas. Assim sendo, eles levaram a ideia e a popularizaram entre eles. O problema é que esses homens eram vistos como escória na sociedade, já que não eram abastados economicamente e nem faziam questão de frequentar lugares “distintos” ou andar acompanhados de pessoas respeitadas.
É devido a esses fatores que não é difícil entender o porquê da tatuagem ter sido e ainda ser tão criticada ao longo do tempo. Mas o objetivo do texto é falar da modificação corporal como um todo. Assim sendo, um próximo tópico importante será apresentado, a cirurgia plástica.
A origem da cirurgia plástica, assim como a tatuagem, remonta de muito de muito tempo atrás. Na antiguidade, foram os indianos que deram inicio ao processo de “restauração corporal”, por assim dizer.
Num período em que a amputação do nariz era uma alternativa de punição, foi descoberto que era possível fazer o transplante de tecidos de outas partes do corpo, por exemplo, do braço para “consertar” os danos causados. Entretanto, essa pratica ainda era muito precária.
Com o passar do tempo, a cirurgia plástica, assim como a medicina como um todo, foi se desenvolvendo e se adequando a necessidade das pessoas. Entretanto, um ponto chave para a sua consolidação foram as grandes guerras do mundo contemporâneo (1ª e 2ª Guerra Mundial). Aproveitando-se do grande avanço que a ciência sofreu, aliada a obsessão, principalmente alemã, de conseguir o progresso nas mais diversas áreas, foi possível descobrir tanto, em tão pouco tempo.
Todavia, essas explicações históricas apenas serviram para chegar num ponto mais específico, a cirurgia plástica com a única finalidade de corrigir/aperfeiçoar a estética corpórea natural.
Segundo dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica (SBPC) publicados em matéria da revista Veja, no Brasil apenas no ano de 2011 foram realizadas aproximadamente um milhão de cirurgias plásticas de cunho estético. Essa quantidade espantosa só é menor do que o número de cirurgias realizadas nos Estados Unidos e representa quase o dobro de quatro anos atrás.
A cirurgia plástica de cunho estético é interessante pelo fato de ela não ser recriminada pelas pessoas, muito pelo contrário, é uma pratica incentivada. Apenas para efeito de comparação, uma reportagem veiculada no portal UOL com base em dados também da SBPC, afirma que no período entre 2009 e 2012 o número de cirurgias com essa finalidade realizadas em adolescentes com idade entre 14 e 18 foi de aproximadamente 90.000. Esse número representa um avanço de 141% no número de operações entre o último e o primeiro ano destacados acima.
O que é interessante perceber é o fato de que enquanto a tatuagem é discriminada, a cirurgia estética é amplamente aceita. Esse fato ocorre dessa maneira, provavelmente, por causa de duas particularidades, o efeito obtido e o tipo de cliente.
O efeito que a tatuagem produz nas pessoas que são avessas a ela é o sentimento de algo esquisito/pavoroso. É de difícil compreensão que alguém possa se sentir feliz em alterar a pele inserindo desenhos muitas vezes exóticos, por exemplo, dragões enormes, retratos de palhaços, caveiras ou símbolos que representem determinada ideologia de vida. Enquanto isso, a cirurgia estética, principalmente em mulheres, serve para retirar “excessos indesejáveis” de gordura, realçar partes sexualmente atrativas do corpo ou mesmo readquirir a jovialidade já perdida.
E a segunda particularidade, é o tipo de cliente que cada pratica se acostumou a receber. A tatuagem como já explicitado, foi difundida na modernidade por marinheiros e estes representavam uma classe de pessoas mal vistas da sociedade. Por outro lado, as pessoas que realizam cirurgias plásticas sempre precisaram possuir uma vida econômica estável, para não dizer abastada. Assim sendo, por se tratar de uma pratica realizada pela elite, se tornou sinônimo de poder e riqueza.
Com esse breve explicação sobre dois tipos de modificação corporal parece que uma coisa fica bastante clara. O que é considerado imoral não é a modificação corporal em si, mas a modificação que vem de origem humilde. Não é imoral mexer no formato do corpo, exceto se essa alteração não for conforme a sociedade está acostumada a pensar e aceitar.
Entretanto, esta visão de mundo está totalmente equivocada, tanto moralmente quanto no ponto de vista do direito. Uma forma explicitar a consonância que estas duas visões possuem é a Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão, mais conhecida como Declaração dos Direitos Humanos, elaborada no período da Revolução Francesa em 1789.
Conforme o Art. 4 da referida declaração, “A liberdade consiste em poder fazer tudo que não prejudique o próximo. Assim, o exercício dos direitos naturais de cada homem não tem por limites senão aqueles que asseguram aos outros membros da sociedade o gozo dos mesmos direitos. Estes limites apenas podem ser determinados pela lei”.
Parafraseando o determinado artigo, o que está escrito é que qualquer individuo tem o direito de agir da maneira que sentir vontade, enquanto esta não infringir a do próximo. A ideia de utilizar este artigo é provar que não existe nenhuma lei humana ou qualquer regra moral que consiga afirmar com clareza que existe imoralidade ou falta de ética em mudar o próprio corpo, mas é necessário frisar que o corpo possui limites que também devem ser respeitados.
Contudo, talvez haja uma exceção nesta moral, e ela seria justamente o avanço do limite imposto ao corpo humano. Se houver a ultrapassagem deste, estaremos cometendo um ato imoral, pois, estaremos nos prejudicando.
Salvaguardado o lembrete acima, o importante é que as pessoas busquem a sua felicidade, seja pintando o olho como um jovem do Acre fez, seja aumentando o volume dos seios, reduzindo a quantidade de gordura excessiva ou qualquer outra maneira. Afinal, é para isso que a liberdade nos foi concedida.



Referências:
PELUSO, L. A. Ética para principiantes. 2011. Disponível em: http://www.4shared.com/document/i2s6zSr3/TICAPARAPRINCIPIANTES.html
MENCKEN, H.L. em: O livro dos insultos de H. L. Mencken. Companhia das Letras. São Paulo. 1988. Disponível parcialmente em: http://www.releituras.com/hlmencken_pensamentos.asp
Portal brasilescola.com. História da tatuagem. Seção história do mundo, curiosidades. Disponível em: http://www.historiadomundo.com.br/curiosidades/historia-da-tatuagem.htm
MONTENEGRO, Wagner. A história da cirurgia plástica. Disponível em: http://www.cirurgiaplastica.com.br/artigo.aspx?aid=139
Site teucorpo.com.br. História da cirurgia plástica. Disponível em: http://www.teucorpo.com.br/historia-da-cirurgia-plastica/
Reportagem da Revista Veja. Brasil ocupa o 2º lugar em número de cirurgias estéticas no mundo. Disponível em: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/brasil-ocupa-2a-posicao-em-numero-de-cirurgias-plasticas-esteticas-no-mundo
Portal de noticias UOL. Crescimento do número de cirurgias plásticas em adolescentes preocupa. Disponível em: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/estado/2013/07/01/numero-de-cirurgias-plasticas-em-adolescentes-preocupa.htm
RODRIGUES, Duaine. Fascinado por modificação corporal, jovem tatua os próprios olhos no Acre. Disponível no portal de noticias G1 em: http://g1.globo.com/ac/acre/noticia/2013/06/fascinado-por-modificacao-corporal-jovem-tatua-os-proprios-olhos-no-acre.html

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Prove que você é humano

Fonte da imagem: Captcha.net

  Certamente algum dia na vida você já viu uma imagem como essa na internet, mas para que elas servem? A utilidade dessas imagens conhecidas como CAPTCHA é justamente para concretizar a afirmação descrita no título deste texto. 
  Os CAPTCHAs são conhecidos como teste de Turing reverso, essa ferramenta que transmite informações desconexas é muito utilizada na internet para que os sites consigam evitar que robôs ou outras máquinas  que não conseguem decodificar a mensagem possam invadir os seus sistemas, coletar informações, danificar os arquivos, entre outros danos. Assim sendo, o seu computador só conseguirá liberar a informação do site após um HUMANO escrever a resposta correta.
  Embora a palavra humano esteja destacada, já existem projetos que buscam burlar essa segurança, um deles é o OCR (Optical Character Recognition). Entretanto, o objetivo deste texto não é explicar essas tecnologias, mas fazer uma reflexão sobre a condição de provar a questão da humanidade.
  O CAPTCHA é uma tecnologia que busca "humanidade" na internet, todavia, no mundo real eles não existem, então como saber se a pessoa que está ao seu lado não é um extraterrestre ou um super robô japonês, por exemplo? Existe uma técnica.
  Observe se essa "suposta pessoa" é avessa a atitude mais humana que existe, entrar em/ou criar filas. Parece ridículo e é esse mesmo o objetivo, mas isso é incrível. O teste seria feito mais ou menos assim:
  1. Escolha um corredor que contenha uma porta ou qualquer tipo de passagem aberta e que tenha também algumas catracas explicitamente liberadas ao lado.
  2. Observe por onde esse ser irá passar.
  É muito engraçado observar como as pessoas preferem fazer fila para passar por uma única porta do que girar qualquer uma das outras inúmeras catracas. Então, se esse ser girar a catraca...TENHA CUIDADO!!
  Brincadeiras a parte, tente observas esse fenômeno e se divertir um pouco com isso. Se quiser mais informações sobre as tecnologias ditas acima:

Teste de Turing:
http://www.din.uem.br/~ia/maquinas/turing.htm

CAPTCHA e teste de Turing reverso:
http://www.tecmundo.com.br/curiosidade/2861-o-que-e-captcha-.htm

OCR:
http://www.abbyy.com.br/ocr/

sábado, 27 de outubro de 2012

O Leviatã - Resumo


O seguinte resumo é referente apenas entre os capítulos XVII a XX:

Capitulo XVII – Das causas, geração e definição de um:
Hobbes inicia a construção de sua ideia sobre Estado ao relacionar que o fim último (morte) é o proposito de todos os homens conforme as leis da natureza. Por isso é comum aos seres buscar a conservação da vida e a paz, assim abandonando a condição de guerra que ocorre quando não temos proteção.
Na sociedade estudada por ele, a única lei realmente válida para se conseguir algo era a força, por isso as pequenas famílias da época viviam em constante perigo, devido a sua aparente fraqueza, o que fazia com que confrontos fossem comuns. Restava apenas, para quem perdia, sua vida e os seus instrumentos de trabalho, pois apesar de tudo, o sentimento de preservação da honra era muita forte para essas pessoas, por isso, crueldade e aniquilação dos meios de subsistência eram evitados.
Seguindo na questão das lutas, é possível pensar que se o número de indivíduos crescesse certamente aquele pequeno grupo não perderia mais. Entretanto, é mostrado que quando a união desses combatentes é formada sem que haja a presença de alguém superior para proporcionar um objetivo comum que corresponda a todos, ela é mais prejudicial do que o primeiro caso, pois as pessoas possuem ideais e alguns sentimentos que são motivo de caos na ausência de liderança.
Assim sendo, é feita uma relação entre a sociedade das formigas e abelhas com a dos seres humanos para poder explicar a influência dos sentimentos citados acima. Quando observadas as relações desses animais percebe-se que pela ausência da razão não se encontra ações movidas na busca de honra, poder, e melhores condições de vida, pois eles não conseguem entender o que seria isso. Contrário a esse estilo de comunidade, estão os homens, que acreditam ser sempre melhor do que a pessoa que os governa, também não fazendo questão de esconder uma possível inveja e causar danos físicos ou morais para conquistarem seus objetivos particulares.
Por isso, Hobbes acredita que apenas a criação de um Estado soberano é capaz de unir as pessoas. Esse governo seria comandado por um único homem ou através de uma assembleia e seria responsável por atender e reunir as demandas de todos os cidadãos pertencentes ao regime. Também é importante frisar que existiriam duas formas de se criar o Estado soberano, elas são, o Estado por aquisição que era constituído por utilização da força e o Estado por instituição, onde as pessoas concordariam em não serem mais governantes de si mesmas em troca plena segurança, e é esse regime que será estudado no capitulo seguinte.

Capitulo XVIII - Dos direitos dos soberanos por instituição:
Os soberanos por instituição são aqueles que são escolhidos por seus povos. E ele é o responsável por agir em nome das pessoas e para elas.
Uma vez cedido esse poder de governar a si mesmo, não é mais possível sem licença do soberano se desvincular dele para ficar novamente independente ou transferir esse direito para outro.
Nesse regime fica instituído que a maioria decidirá sobre quem será o soberano de cada sociedade, e o mesmo ficará incumbido de responder e representar a todos que votaram a favor ou contra ele. O monarca também será o responsável por julgar tudo o que acontecer com o seu povo e deverá visar sempre o que for melhor para todos. Além disso, esse objetivo deverá ter como principal foco a paz.
Compete a esse líder instituir as leis da presente sociedade, assim ele é o único que pode decidir o que cada indivíduo pode e deve fazer, além do que cada um pode ou não chamar de seu, não sendo mais como no estado de natureza, onde cada um detinha tudo, mas o preço por isso era viver em constante conflito, devido a esse poder ser de todos.
O monarca é o responsável por decidir quem poderá auxilia-lo no governo e também por decidir entrar em uma guerra ou não, se isso visar como já dito anteriormente, a manutenção da paz.
Assim sendo, percebe-se ao decorrer do capitulo que o soberano por instituição responde por tudo e todos, a sua honra e dignidade é superiora a dos súditos e seus objetivos devem buscar a paz. Hobbes explica também que o papel do súdito que parece deixar muito a desejar quando comparado ao do soberano seria um preço a pagar para sair do constante estado de guerra.

Capitulo XIX – Das diversas espécies de governos por instituição, e da sucessão do poder soberano:
Nesse capitulo, Hobbes apenas cita as peculiaridades da monarquia em relação a republica e a aristocracia, dizendo que no governo soberano é impossível haver discórdia de pensamentos. Outro fato importante do governo monárquico é que quanto mais relacionado o objetivo pessoal ao publico, maior a chance dele se concretizar, entretanto, o contrário na pode ser considerado regra.
O monarca também tem o direito de escolher o seu sucessor, mas deve se atentar ao fato de que se o mesmo no ato da posse for incapaz de arcar com a responsabilidade (ex. D. Pedro II), o rei deverá escolher alguém de sua confiança para cuidar do futuro soberano e que não tenha ganância de lutar pelo trono na posteridade. Entretanto, quando o rei não deixar explicito quem deverá ocupar o seu cargo, isso deve ser decido através do costume, como costumava ser, por exemplo, o filho homem mais velho.

Capitulo XX – Do domínio paterno ao despótico:
Aqui, Hobbes explica sobre o Estado soberano por aquisição, onde os súditos assumem essa posição por medo de quem agora tem o poder para governar. É encontrada no texto também a informação de que esse monarca pode conseguir o poder de modo hereditário ou despótico.
O modo hereditário representa a sucessão pelos laços de sangue, já o despótico significa que o poder foi conquistado de modo militar, em que o perdedor jura fidelidade ao seu novo senhor/amo por deixa-lo viver, e a partir disso, tudo que o perdedor possui passa para seu novo “dono”.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Serenidade


http://julialarre.files.wordpress.com/2011/08/serenidade-1.jpg?w=500&h=375

  A serenidade, também conhecida como sinônimo de tranquilidade ou paz de espirito é um sentimento importante em todos nós seres humanos. É comum em grandes metrópoles como São Paulo, por exemplo, que as pessoas estejam sempre correndo para ir ao trabalho, buscar seus filhos na escola ou chegar em casa depois de um dia atarefado, mas será que é possível encontrar essa calma em um modo de vida tão intenso?
    Para ao menos tentar responder essa questão é necessário descobrir o que realmente importa para você?
    Só existe essa maneira de se viver?
    Onde essa atitude irá te levar?
  Essas perguntas não foram feitas sem um propósito, ou o titulo desse texto. Elas servem para que possamos refletir sobre o que estamos fazendo em/de nossas vidas, para isso precisamos estar com essa paz já mencionada, mas em meio ao caos provocado por esse mundo que vivemos muitas vezes imaginamos  que essa busca não pode ser completada. Essa afirmação não precisa ser verdade.
   De acordo com uma pesquisa publicada no site Universia, segue link abaixo, as pessoas consideradas  tímidas ou introvertidas possuem uma interessante habilidade para sobreviver, por serem mais reservados eles normalmente pensam mais em suas ações do que a maioria dos demais e, coincidência ou não, também na maioria dos casos são seres muito calmos, mas onde esse autor que vos fala quer chegar com esse fato?                        
   Você não precisa se tornar tímido ou reservado para mudar de postura, para isso existem algumas dicas bem fáceis, por exemplo ouvir jazz ou música clássica em um lugar e momento que considere adequado, eu particularmente prefiro a noite, já se esse não é de maneira alguma seu estilo musical pode tentar uma caminhada ou um cochilo antes de uma decisão importante. 
   Caso considere essa mudança uma atitude muito complicada, você pode arrumar um amigo que já seja assim, para desabafar eles normalmente estão sempre disponíveis e o sentimento obtido depois de uma conversa assim será muito reconfortante para a vida que segue.

Link da pesquisa:
http://noticias.universia.com.br/atualidade/noticia/2012/08/29/962457/10-vantagens-ser-timido.html

Site de jazz:
http://jazz24.org/ - http://v5.player.abacast.com/v5.1/player/index.php?uid=6000